Considerada uma das leis mais avançadas, ainda faltam políticas públicas que garantam as suas diretrizes
Barreiras: Trabalho de Conselhos Tutelares ainda enfrenta obstáculos políticos e falta de recursos
Cibelli Marthos
Da região do Alto Tietê
A conselheira de Suzano, Ana Paula Braga, diz que a lei é perfeita, mas ressalta que sua aplicação ainda é um problema ao município. "Com o ECA, eles deixam de ser apenas menores para terem respeitabilidade como ser humano. Apesar disso, o que vemos é a falta de políticas públicas que garantam direitos previstos na lei". Segundo ela, as crianças susanenses são beneficiadas por ações desenvolvidas pelo Executivo, mas o atendimento ainda é insuficiente.
Ter a atenção devida do poder público é outra questão que cerca a lei. Segundo a conselheira de Ferraz, Selma Pimentel, os governantes não têm clareza sobre a importância das regras propostas pelo ECA. "Criança é prioridade absoluta na educação e na saúde de um país. Enquanto não se entender isso, não teremos política que atende efetivamente esses cidadãos", destacou. Segundo a profissional, a cidade hoje trabalha, em sua grande maioria, com casos de negligência e maus tratos. "A crianças já chega aqui com o direito violado dentro da própria casa", acrescentou.
Família
A ignorância dos direitos garantidos a seus filhos, faz com que muitos pais não entendam ou respeitem as ações que definem bem-estar da criança. "Apesar de a lei ter 20 anos, muitos não sabem o seu conteúdo. Temos que trabalhar para divulgar o ECA, assim as família terão conhecimento de suas responsabilidades", destacou a conselheira tutelar de Itaquá Maldiz Ferreira de Holanda. Segundo ela, a evasão escolar, por exemplo, é um problema recorrente no município que pode ser resolvido com a ajuda dos pais.
*Fonte: Diário do Alto Tietê
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