terça-feira, 13 de julho de 2010

Itaquá terá CPP, diz Goldman



Unidade orçada em R$ 35 milhões deve ser construída até o final de 2011, com capacidade para de 1,1 mil presos
 
Agenda: Proposta do governo é entregar 49 presídios, incluindo o de Itaquá, até o final de 2011
 
Noemia Alves
De Guarulhos
 
O governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB) garantiu ontem que o Centro de Progressão Penitenciária (CPP), previsto para a região, será mesmo construído no Parque Piratininga, divisa de Itaquaquecetuba com Guarulhos.

A previsão, segundo ele, é de que a unidade estimada em R$ 35 milhões, com capacidade para 1,1 mil detentos, seja construída até o final de 2011. "Não tenho, no momento, o cronograma de serviços, mas posso garantir que a área é esta mesmo no Piratininga e que, inclusive já está reservada para desapropriação. Além do que, como a proposta é entregar 49 presídios até o final de 2011, com certeza ficará pronto até lá", afirmou.

Com isso, o governador desmente o prefeito de Itaquá Armando Tavares Filho (PR), o Armando da Farmácia. Ele afirmou que o CPP não seria construído no Piratininga. Armando atribuiu a informação ao ex-secretário estadual de Desenvolvimento e candidato ao governo do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB).

"Ninguém quer uma cadeia ou uma penitenciária. É compreensível. Contudo, há de se levar em conta que melhor do que ter bandido na rua é que ele esteja preso", disse Goldman.
O decreto desapropriando um terreno particular de 158 mil metros quadrados que fica próximo às estradas São Caetano e Santo Expedito foi publicado em abril. Até então terrenos no distrito do Taboão, em Mogi das Cruzes, eram cotados para receber o CPP.
 
Poá
Goldman admitiu ainda a possibilidade de remanejar maior número de presas de Poá e até desativar a Cadeia Feminina. A medida, no entanto, deverá ocorrer com base numa decisão judicial. "O problema de superlotação, infelizmente, é comum na maioria das cadeias e presídios dos municípios, por isso estamos planejando a construção de 49 unidades até o final de 2011. Neste caso, de Poá, nossa intervenção imediata para remanejamento ou até desativação ocorrerá no momento que tiver uma decisão judicial", disse.

A Cadeia Feminina de Poá tem capacidade para assistir 24 presas, mas nos últimos meses enfrenta uma população, média de 70 detentas. Na semana passada 16 presas que cumpriam pena acabaram transferidas.
 
*Fonte: Diário do Alto Tietê

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá! Fique a Vontade!